Artigos


Lauro Andrade: 
 Sustentabilidade e desenvolvimento humano
  Como podemos pensar em desenvolvimento sustentável sem refletir sobre o desenvolvimento da pessoa?
 Sustentabilidade sem desenvolvimento humano chega a ser irracional quando imaginamos uma sociedade mais justa e igualitária.
 Cada projeto de inclusão social deve antes de tudo prezar pela cidadania ativa; se não houver quebra dos privilégios de mando, de exploração e dominação; se não houver o despertar e o fortalecimento da conscientização e da capacidade de ação coletiva; se não houver o desenvolvimento da sociedade civil organizada e ativa, poderá haver não mais do que um desenvolvimento superficial e insustentável, condenado a reproduzir as desigualdades de ontem e de hoje em proporções tão similares que, qualitativamente nada mudará.
 Isto basta para entendermos que a formulação do econômico ,do social e do ambiental é insuficiente se não reformularmos a distribuição de renda, de poder e de acesso a comunicação.
 Nós autores sociais precisamos acionar processos políticos de emancipação individual e coletiva para não corrermos o risco de darmos continuidade ao clientelismo social que sustenta a concentração do poder e das riquezas nas mãos de uma minoria.
 Se não construirmos uma sociedade autônoma e consciente a única coisa que se sustentará será a pirâmide social desigual e a política de ratos e raposas que trabalham pela manutenção da exclusão de muitos em beneficio de poucos.       
 Cada projeto deve antes de tudo primar pelo desenvolvimento humano de auto gestão, de independência e de capacidade de organização social e política.
 É preciso educar para Ser, fora isto é má fé ou ingenuidade, hoje há projetos que visam preservação ambiental que excluem populações inteiras em benefícios de poucos, há projetos de inclusão que não se sustentam por atingirem resultados pífios ou por servirem de marketing político.
 Por isso cada educador , cada pessoa envolvida numa ação social deve antes de tudo ter como foco o desenvolvimento da pessoa enquanto cidadão consciente e conhecedor de seus direitos e deveres.        

A Educação Moral.
Muitos de nós ignoramos qualquer pai ou mãe que renega a seus filhos uma educação catedrática onde se aprende a ler escrever interpretar etc.
 Criamos nossos filhos com o propósito de levá-los a universidade tendo como finalidade garantir-lhe um futuro certo e promissor.
 Fantástico é circular pelas ruas em horário escolar e constatar que escola virou assunto primordial e a grande maioria das crianças  esta lá sentadinha em fileiras esperando o ensinamento do professor.
 Por outro lado imagino quanto de nós confundimos educação com instrução?
 Na escola nossos filhos recebem a instrução para conhecer o mundo e viver numa sociedade cheia de regras, porém cabe aos pais e aos EDUCADORES  educa-los para conhecer a si mesmo e ao outro.
 Precisamos antes de tudo diferenciar educação de instrução, para isto basta pegar o transito e perceberemos que todos os motoristas estão instruídos em seguir as regras toda via nem todos se comportam de forma educada. 
 Podemos afirmar que instrução é o conhecimento pleno das coisas e educação é o processo que visa o desenvolvimento harmonioso do homem nos seus aspectos intelectual, moral e físico e a sua inserção na sociedade.
 Diante de tanta má interpretação não só de palavras, mas de conceitos vivemos pregando que há uma crise de valores entre os mais jovens, entretanto cabe  perguntar-nos se nós sociedade não vivemos esta crise de valores quando por necessidade ou descuido entregamos a educação de nossos filhos as novas mamas de leite chamadas televisão, Internet, jogos individuais ou mesmo a rua?
 Vivemos numa tentativa desenfreada de garantir um futuro que já é incerto pela própria natureza e colocamos em risco o que é de mais importante que  é o futuro da sociedade como um todo, haja vista, termos sidos instruídos para o eu.
 Portanto para educarmos nossos filhos precisamos antes de qualquer coisa educar a nós mesmos e dentro desta postura certamente  teremos descoberto o real significado da palavra educação.  
 
A comunicação e a escola
A prática do exercício da comunicação social dentro das unidades escolares vem ganhando força através dos anos com a inserção das novas tecnologias, que passam a fazer parte do cotidiano escolar.
 Com isto um termo pouco conhecido como a educomunicação conquista espaço em ambientes até então marcado pelo ostracismo.
 Mas afinal o que é esta tal de educomunicação?
Educomunicaçăo é o nome dado ao campo de reflexăo/açăo que une as áreas de Educaçăo e Comunicaçăo Social. Consiste basicamente, em utilizar as tecnologias e as linguagens das mídias para que as pessoas e os grupos expressem o que sentem e pensam e assim, decidam o que querem para si mesmas e para o mundo em que vivem.
O que torna peculiar a Educomunicaçăo é que ela recupera e atualiza um dos temas mais dignificantes da nossa história: a co-gestăo, isto é, a real possibilidade de uma outra forma de convivência social, fundada na valorizaçăo do indivíduo como sujeito, no respeito ao outro e na tomada conjunta de decisőes.
Porque se trata de uma proposta de educaçăo para a co-existência, os processos săo mais importantes que os produtos. Cada grupo, de acordo com as suas necessidades e possibilidades, cria o que quer, o que pode e o que consegue. E é assim que precisa ser reconhecido e respeitado.
Assim, a Educomunicaçăo é, antes de tudo, uma forma de intervençăo social.
  Para Paulo Freire educação sem dialógica não é educação, ou seja, dentro da escola é necessário reservarmos o direito a construção de espaços onde alunos direção e professor consigam debater sobre temas de interesse comum.
 As novas tecnologias  se bem utilizadas na nossa educação servirá como base para a construção de uma sociedade igualitária onde educandos antes de qualquer coisa sejam cidadãos que exercem o direito a democracia dentro da própria escola, onde professores sejam facilitadores do processo ensino aprendizagem e diretores sejam os mediadores deste ato de cidadania entre educadores, educandos e comunidade.

 O bulling e a aceitação do outro.
Muito tem se falado do bulling .
Espero sempre que o tema não seja apenas a bola da vez, até mesmo por ser assunto de tamanha importância e tão ignorado por todos.
Bulling é a dificuldade que temos em lidar com as diferenças, haja vista, as vitima serem sempre alguém que não costuma se enquadrar nos parâmetros sociais de beleza e comportamento.
As escolas e educadores se empenham para organizar salas heterogenias e inclusivas, todavia,  se faz necessário  trabalhar  a universalidade dentro da unidade.
Aprendemos desde cedo a amar ao nosso semelhante, mas o que fazemos com aqueles em que nada se assemelham aos nossos padrões?
 Para trabalharmos o bulling em sala de aula precisamos antes de tudo avaliar  nossos preconceitos e a  nossa maneira de vermos a nós mesmos e aos outros.
É preciso uma aceitação do outro como ser humano isto nos basta como sujeitos singulares, por certo o que nos diferencia são os detalhes e a convivência com estes detalhes  é que nos faz crescer e aprender com o outro.
 Assim sendo  somente através da aplicação da dialógica e da práxis pedagógica  dentro da sala de aula chegaremos ao  entendimento da necessidade da convivência em grupo e teremos educandos e educadores mais tolerantes e mais seguros.

A comunicação e a escola
A prática do exercício da comunicação social dentro das unidades escolares vem ganhando força através dos anos com a inserção das novas tecnologias, que passam a fazer parte do cotidiano escolar.
 Com isto um termo pouco conhecido como a educomunicação conquista espaço em ambientes até então marcado pelo ostracismo.
 Mas afinal o que é esta tal de educomunicação?
Educomunicaçăo é o nome dado ao campo de reflexăo/açăo que une as áreas de Educaçăo e Comunicaçăo Social. Consiste basicamente, em utilizar as tecnologias e as linguagens das mídias para que as pessoas e os grupos expressem o que sentem e pensam e assim, decidam o que querem para si mesmas e para o mundo em que vivem.
O que torna peculiar a Educomunicaçăo é que ela recupera e atualiza um dos temas mais dignificantes da nossa história: a co-gestăo, isto é, a real possibilidade de uma outra forma de convivência social, fundada na valorizaçăo do indivíduo como sujeito, no respeito ao outro e na tomada conjunta de decisőes.
Porque se trata de uma proposta de educaçăo para a co-existência, os processos săo mais importantes que os produtos. Cada grupo, de acordo com as suas necessidades e possibilidades, cria o que quer, o que pode e o que consegue. E é assim que precisa ser reconhecido e respeitado.
Assim, a Educomunicaçăo é, antes de tudo, uma forma de intervençăo social.
  Para Paulo Freire educação sem dialógica não é educação, ou seja, dentro da escola é necessário reservarmos o direito a construção de espaços onde alunos direção e professor consigam debater sobre temas de interesse comum.
 As novas tecnologias  se bem utilizadas na nossa educação servirá como base para a construção de uma sociedade igualitária onde educandos antes de qualquer coisa sejam cidadãos que exercem o direito a democracia dentro da própria escola, onde professores sejam facilitadores do processo ensino aprendizagem e diretores sejam os mediadores deste ato de cidadania entre educadores, educandos e comunidade.

Educação política
Para algumas pessoas é um pouco escandaloso falar em política no ambiente escolar, o paradigma política não presta tomou corpo em nossa sociedade afastando o assunto das salas de aula;  A conseqüência é o baixo interesse em discutir a temática, reforçada pela construção permanente do lugar-comum "política e religião não se discute", que, por conseguinte, estariam reservadas à esfera individual, ao Estado ou à Igreja, mas não à educação.
 Aparentemente o tema em questão não é bem vindo nem mesmo entre os alunos, por outro lado, quando nos dispomos a discutir política e eleição na sala de aula o que vemos é um despertar de reflexões que com a ajuda do facilitador culmina em conhecimento prático.
 Com base no projeto Cidadania Ativa desenvolvido pelo Movimento Voto Consciente em parceria com o Instituto Brasil Verdade em Guarujá no ano de 2008  podemos afirmar que nossos jovens têm grande interesse em discutir e refletir sobre tema, e quando isto acontece mudanças drásticas ocorrem no meio político em curto espaço de tempo.
 Por sua vez educadores percebem a necessidade da introdução do tema em sala de aula, principalmente em ano de eleição, haja vista, os resultados das urnas interferirem em toda sociedade tanto negativa quanto positivamente.
  Por outro lado o educador que decide inserir a discussão em suas aulas deve ter consciência do objetivo único e exclusivo que é a formação do cidadão para o ato de votar e jamais ceder a  tentação de indicar o candidato de sua preferência, uma vez feito isto teremos um grande movimento suprapartidário que visa a educação para a cidadania e quiçá formaremos uma nova geração de lideres políticos comprometidos com a coisa pública e com aqueles que os elegeram.
 Educação e política são e sempre serão “autônomas” mas por outro lado a intervenção é recíproca e desta forma se faz necessário preparar nossos educandos para que estes façam sua parte e intervenham numa realidade que anseia por mudanças.

  Educação Ambiental
Se na época em que frequentávamos os bancos escolares do antigo primário tivéssemos em nosso currículo disciplinas com foco na sustentabilidade e  meio ambiente,certamente teríamos posturas diferentes com a sociedade em que vivemos.
Não há duvida que as próximas gerações terão muito mais responsabilidade,consciência  e cuidados com nosso planeta,todavia, o que causa preocupação são as nossas atuais ações que podem comprometer ainda mais o futuro da sociedade como um todo.
Assim precisamos reconhecer a importância do evento organizado pela direção e pela equipe do Jornal Acontece, na realização do I Fórum Regional de Sustentabilidade.
A Baixada Santista crescerá  de uma forma emergente, com a abertura de novos empregos, empreendimentos imobiliários, portos, pré sal, turismo  e vários outros investimentos.Porém se faz necessário discutir, refletir e conduzir este crescimento para que ele se transforme em desenvolvimento, onde num futuro próximo tenhamos uma região metropolitana voltada para a sustentabilidade responsável e comprometida com sua população.
Eventos como este serve para que se possa trocar informações e conhecimentos entre a sociedade civil,empresários e governos.
Atitudes pioneiras como essa, uni toda sociedade,  para discutir um  assunto de tanta importância para o hoje e para o amanhã.